Apesar das notas baixas adquiridas no Exame Nacional do Ensino Médio, foi uma tentativa de todos para termos uma noção de como seria fazer uma prova desse tipo. Essa prova que fizemos foi para testar os nossos conhecimentos e nos prepararmos para o futuro. A nossa escola Txeru Ba´e' kua-i foi uma grande conquista para a comunidade e foi nesse espaço que me preparei para o vestibular. Nunca imaginei passar em uma prova logo de cara e assim aconteceu comigo. Foi um grande passo que dei na minha vida. Agradeço os meus Professores que me incentivaram. Logo que entrei na UFSCAR enfrentei muitas dificuldades, uma realidade totalmente diferente do que eu vivia em minha comunidade. Enfrentei muitos preconceitos mas não desisti porque além de ter um sonho fiz muitas amizades que a todo tempo me incentivam.
Aos meus irmãos e amigos Guarani digo não desistam e continuem em busca dos seus sonhos.
Abraços !
Vilmar
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Mais que VENCEDORES!
A Escola Estadual Indígena Txeru Ba’ fez 432 pontos no ENEM. O que significam estes 432 pontos se lembrarmos que é a primeira participação da Txeru Ba' num exame elaborado para estudantes de escolas com ensino regular e com tradição de participação ENEM? É sempre complicado medir com a mesma régua realidades diferentes. Para os que não conhecem a realidade da escola significa apenas o último lugar na tabela, mas para os 10 alunos indígenas que fizeram a prova foi uma grande conquista. De acordo com Marcelo Werá, os alunos só fizeram a prova porque foram muito incentivados pelos professores não-indígenas. Para estes meninos e meninas o ano de 2010 foi um ano de grande vitória. Esta foi a primeira turma de Ensino Médio do Estado de São Paulo formada em escola indígena. Antes da existência da escola dentro da aldeia os alunos precisavam caminhar até uma sala vinculada na escola mais próxima, em Boracéia. A Txeru Ba’ possui ensino intercultural e bilíngüe com currículo diferenciado que inclui conteúdos do ensino regular e da Cultura Guarani. A participação dos alunos no ENEM teve como objetivo obter pontuação para os vestibulares, meta alcançada pelo aluno Vilmar, que prestou vestibular na Universidade Federal de São Carlos e está cursando a Faculdade de Audiovisual. Outros seis alunos indígenas, hoje são professores na própria escola e participam de formação continuada oferecida pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Portanto, o último lugar na lista do ENEM não significa para este grupo uma derrota, mas sim que com a luta de toda a comunidade indígena, a Aldeia Rio Silveira conquistou a instalação de uma escola de Ensino Médio, com professores indígenas e não-indígenas que possuem muita força de vontade e dignidade para lutar pelas melhorias que ainda se fazem necessárias. Continuaremos sempre na luta!!! Como os tradicionais Guerreiros Guarani!!!
Oficina A Arte de Tecer com a Trama da Vida
Desenvolvido pela professora Cristine, da área de humanas. O projeto "A arte de tecer com a trama da vida"é um trabalho desenvolvido nas oficinas, com o propósito de fortalecer esse conhecimento da arte de tecer. Envolvendo os alunos do Ensino Fundamental até o Ensino Médio confeccionamos, faixas, cintos, cachecóis, tapetes, entre outras peças.
Djerá Djeguá
Alunos indígenas com o Professor Coordenador Pedagógico da Oficina da DER Santos, Eduardo Matos.
Oficina das cores, do projeto Djerá Djeguá, aprovado pelo Programa PRODESC no ano de 2010.
Capacitações com equipe da DER Santos
Equipe de Coordenadores Pedagógicos da Diretoria de Ensino
Realizam HTPC Formativo com os Professores Indígenas
Professores estudando durante HTPC
Entrega de Kit Bilíngue de Livros -
Produzido Pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
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Vilmar - aluno indígena UFSCAR
Aluno indígena que em 2010 prestou o ENEM e conseguiu uma bolsa de estudos na área de Audiovisual na UFSCAR.
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